quarta-feira, 21 de junho de 2017

Eu e o Outro

Eu e o Outro

Lá estava eu, no meio da guerra, entre os alemães e os americanos. Lembrando isso é
só uma carta do que ocorreu, então significa que estou vivo agora para contar esta
história.
Na guerra, eu estava lutando do lado dos americanos. Antes do confronto eu parei
para pensar no por que estava fazendo isso? Também pensei que seria a última vez
que eu veria e pensaria no que gostasse, pois morreria então parei para pensar nas
coisas que mais me motivavam para fazer o que estou fazendo: minha irmã casula,
meus pais e em geral quem eu amava.

Eu sabia que estávamos em desvantagem em relação ao inimigo, mas mesmo assim
devíamos erguer a cabeça e lutar mesmo compreendendo que só seriamos meros
soldados que morreriam, matariam ou sobreviveriam a guerra.

Os homens ao meu lado falavam que não tinha o que temer, pois estávamos lutando
por uma boa causa e que estávamos em “vantagem” em relação a camuflagem e a
tecnologia (na minha opinião estavam longes de estar à altura do nosso inimigo)

Logo sem mais nem menos soou o apito. Os homens nem pensaram duas vezes e já
saíram correndo para a linha de frente. Eu decidi esperar um pouco para ver como
estava a situação, mas logo meu chefe me empurrou para as trincheiras.

Meu coração estava a mil, minha respiração estava ofegante e eu mal conseguia
segurar a arma de tanto que minhas mãos tremiam.

Meu amigo Jeff, que sempre estava do meu lado, estava me ajudando a me recompor
para o que acabara de ocorre. Quando meu amigo me acalmou decidi lutar e foi o que
fizemos!

Minhas pernas nem doíam, pois de tanto medo que eu estava, esse próprio medo
havia me motivado a correr cada vez mais.

Tanto que deixei Jeff para trás. Ao tentar encontrar meu amigo perdido em meio de
tanto massacre eu me deparei com ele próprio em minha frente, mas logo quando
íamos nos abraçar, pois tínhamos sobrevividos a guerra, um soldado alemão atira em
nele o acertando na cabeça.

Jeff morre rapidamente assim como as minhas lágrimas escorreram de meus olhos e
caíram na farda e no sangue do meu amigo.

Eu fiquei com tanta raiva e desespero, quando Jeff morreu que eu decidi o vingar, mas
quando eu ia atirar no soldado que havia matado meu melhor amigo, eu decidi o
poupar mesmo ele tendo feito o que ele fez com você mãe do Jeff, então como a
senhora pediu nesta carta que você acabou de ler esta escrito a explicação de tudo
que houve com seu filho. Meus pêsames!

Meu pensamento:

O que será que a mãe do Jeff está pensando agora, no que está sentindo será que ela
não confia mais em mim e o soldado que eu poupei a vida????? Come ele se sente
com ocorrido?????

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A diferença



A diferença se inicia, sem nem mesmo nós sabermos, pois quando ainda estamos nascendo, se
desenvolvendo na barriga de nossas mães, é quando ela começa a nós afetar. A diferença fica
cada vez mais fácil de compreender quando você começa a crescer e a percorrer a sua vida,
como infância, adolescência e velhice. A vida diferencia várias pessoas não só com o sexo,
riquezas, pobrezas, mas com as escolhas que você toma de acordo com o que você pensa.

Pois bem, como eu explico a você?

Por exemplo, você já viu filmes ou leu sobre alguns Super Heróis?

Eles têm uma motivação para fazer o que fazem e um caminho que os leva até agora. Já um
vilão decide ser diferente do herói, pois sua motivação não é a mesma e nem o caminho que
tomou, causando uma grande diferença entre os dois.
Lembrando, diferença não é igual a ser estranho ou novo só que dizer que aquele ou aquela
não segue o mesmo caminho que você.

O Flash, herói, quer proteger o mundo, mas há pessoas como Capitão frio, vilão, que impedem
que isso ocorra. Isso é a diferença, pois um quer proteger e outro quer destruir.
Esse é o significado de diferença para mim, a partir de heróis.

A Guerra



Não contem aos seus pais que eu falei essa história para vocês!

Lá estava eu, no alto de um prédio mirando e atirando nos que percorriam a grande rua que
dividia casas do lado esquerdo ao direito. Estava, em plena primeira guerra mundial. Eu usava
um rifle de precisão, uma farda e capacete de acordo com o meu pais, é claro a França. O
esquadrão que sempre estava comigo desde as trincheiras até onde eu cheguei hoje estão
mortos, inclusive minha família e meus amigos. A guerra leva a destruição de países e de
famílias. Lutamos pelo bem maior (quem amamos) nosso pais.

Eu já estava me acostumando a não atirar, pois a rua era vazia, mas um dia foi diferente...

Antes que eu conte, eu não desobedeço a ordens, nem em ocasiões extremas, mas daquele
dia em diante fez com que eu mudasse o meu modo de pensar e agir sobre ordens.

O meu supervisor havia dito que se aparecesse alguém na rua, eu deveria atirar nela.

No começo achei fácil, pois ninguém andava por lá, mas uma hora alguém andaria. O pior é
que eram duas crianças de aproximadamente 8 anos, que pareciam brincar de pega-pega da
rua para a calçada. Como o prometido tinha que as matar, mas eu não sei o que deu em mim
na hora, pois eu fraquejei e decidi não atirar. Na hora eu sabia que tinha feito a escolha errada,
pois as crianças nem eram do meu país, eles eram filhos do inimigo, mas depois percebi que
mesmo as crianças lutando do lado oposto eu não deveria tirar-lhes as preciosas vidas que
causariam mais sofrimento a mim que na própria família das crianças.

Após a punição, pois não assassinei as pobres crianças inocentes que estavam a brincar,
percebi que fiz a coisa certa, não me arrependo e foi deste dia em diante meus caros netos
que eu comecei a desobedecer às ordens e seguir de acordo com o que eu achava certo