sexta-feira, 26 de maio de 2017

A discussão

A discussão


Lá estava eu, na minha escola antiga, o Sion.Meus amigos Henrique, Gabi, Vitória e eu estávamos em uma normal e típica aula de matemática. Logo ao errar nos cálculos, eu pedi para os meus amigos se eles poderiam me emprestar o branquinho para apagar o meu erro.Henrique acena com a cabeça para os dois lados, o que significava um não. Já a Gabi e a Vitoria me deram os branquinhos e assim, começou uma discussão de qual era o melhor branquinho, qual apagava melhor, qual não sujava tanto e era mais eficiente para o que eu queria.A professora de matemática, Vanessa, pediu para as duas se calarem, pois, era uma aula bem importante de preparação para a prova. As meninas não se deixam abalar pela bronca que a professora há pouco tempo havia dado e assim, voltaram a discutir sobre o melhor branquinho. Henrique começou a fazer vários sinais para pararem, pois, a professora estava bem irritada com as conversas. Henrique percebeu que não estava funcionado, então, voltou a prestar a tenção na aula (o que era o que eu mais queria na hora, pois era a preparação da prova de matemática, a minha pior matéria!!!!).Logo, devido à briga das duas amigas, a professora as expulsou da aula, pedindo para falar com a diretora.

Eu fiquei bem triste, pois fui eu que as fiz serem expulsas, mas do mesmo jeito elas ainda foram melhores na prova, tirando dez. Já Henrique e eu, que estávamos tentando prestar atenção na aula, quase ficamos de recuperação. Eu não sei como elas tiraram a melhor nota da sala porque elas não estavam lá para ver o que iria cair no teste (????!!!).Preste atenção nas aulas! Isso não nos ajudou na prova, mas pode ajudar você!    

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A grande fuga

                                        A grande fuga



Lá, estava eu, no recreio da minha escola antiga, o Sion.
Meus amigos Henrique, Gabi, Vitória e eu estávamos planejando uma grande fuga da escola. A gente só tinha 6 anos, então não espere que a fuga seja tão boa. O plano constituía em que um dos amigos iria distrair os professores, enquanto os outros subiriam na grade para fugir da escola.
Gabi e Vitória decidiram que iriam distrair os professores, pois se os pais delas descobrissem que elas iriam pular a grade, elas iriam ficar encrencadas. Não é que os pais dos outros ficariam felizes com o que tínhamos feito, mas é que nós nem pensamos que poderíamos sermos pegos na hora da fuga.
Logo a missão começa, as meninas distraindo enquanto Henrique e eu subíamos na grande grade que contornava a escola.
Henrique disse que era melhor eu ir na frente, então foi o que fizemos. Ele me ajudou a subir na grade, assim eu comecei a escalar, mas um imprevisto aconteceu: as meninas esqueceram de distrair as crianças e nós de avisarmos que era para distrai-las.
O que estava acontecendo era que umas crianças do infantil  me viram escalando a grade e contaram para a professora, ou melhor, para a diretora da escola.
As meninas e o Henrique logo fugiram da cena do crime, então, levei toda a culpa da fuga, mas quando eu estava na diretoria conversando sobre meus atos, os meus amigos decidiram também entrar na sala e confessar o que realmente aconteceu.
Resumo da fuga: fomos pegos pelas crianças dedo-duro. Até que foi bom isso porque se Henrique e eu tivéssemos ido ao topo da grade para fugirmos da escola, teríamos morrido, pois lá tinha uma cerca elétrica, que nos mataria instantaneamente (obrigado crianças dedo-duro) e ainda levariamos uma grande bronca, pois só queríamos fugir da aula de culinária porque a professora cozinhava muito mal.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

MEU VIZINHO

Todos os dias, ao sair da minha casa para levar o lixo, eu encontro o meu vizinho.

Ele olha pra mim com uma cara de bravo e começa a gritar, me xingando. 

Um certo dia, quando vou levar o lixo não percebo que o vizinho esta lá ,logo ele começa a me xingar, eu assustado, jogo o saco de lixo para cima, também jogando a lixeira no chão. Ao correr de volta a minha casa, infelizmente (tudo que vai,volta) o saco de lixo volta na minha cabeça, fazendo com que eu fique sujo e fedido.

Por causa do susto, eu dei um berro, pois não achava que o saco iria voltar em mim e que o velho estava lá.
 Ao ouvir o grito meus pais descem de casa até mim, me vendo daquela maneira eles se perguntam o que havia acontecido. Logo  quando eu ia falar, eu olho pro vizinho que me faz sinais obscenos, me ameaçando.

Ao ver isso eu respondo aos meus pais dizendo:

- Não se preocupem eu só me assustei com um gato, tá tranquilo e favorável.

 Depois de eu ter contado uma mentira, eu ainda sou obrigado a arrumar aquela bagunça e ainda tomar uns 9 banhos para tirar o cheiro de chorume que exalava em mim.

Só porque eu fiquei com medo de um velho careca, corcunda, com camiseta desabotoada, mas aí parei para olhar ele melhor, percebi que ele era cego, e que as ameaças e os xingamentos talvez não fossem para mim e sim para o cão guia que o levava aos lugares.

Fiquei bravo por ser tão descuidado.

Então, já que eu descobri a verdade nua e crua, decidi explicar a mentira a meus pais, mas ao ouvirem a verdade, acharam que eu queria me livrar dos outros banhos que me faltavam, então passei o resto daquele dia no banheiro, com o meu novo amigo sabonete. 






LOUCURA

LOUCURA

  Esta história começa, quando eu tinha aproximadamente 8 anos. Eu não morava na casa em que moro agora, então eu posso ter me esquecido um pouco do lugar em que vivia.

  No térreo do prédio, havia uma quadra e um salão de festas. Eu brincava toda hora lá embaixo. Até que um dia, eu deixei de ir lá.

   Existia uma mulher, que agora não lembro o nome, no quinto andar. Os meus vizinhos me diziam que ela era uma bruxa e que come crianças, por isso ela ficava trancada no apartamento, para ninguém ver as suas poções e feitiços. Um dia, tomei coragem para falar sobre ela com os meus pais.

  Eles responderam que ela não era bruxa. O fato era que o filho dela havia morrido de câncer, há pouco tempo e ela estava passando por uma fase difícil, por isso só ficava no apartamento:

  -Achamos que ela ficou louca. Fique longe dela filho!!!!! - Disseram os meus pais.

Retomando a história da quadra, todos os dias eu descia lá para brincar, mas um dia foi diferente, pois na quadra eu encontrei a senhora do quinto andar.

Parecia que ela estava me esperando para brincar. Ela estava correndo de um gol para o outro sem motivo, até que eu perguntei o que ela estava fazendo.

  Ela disse que estava fazendo caminhada matinal para fortalecer os músculos do glúteo.

  Eu achei estranho, mas dei meia volta e voltei para a para a minha casa, pois meus pais diziam para ficar longe dela.

Entrando no elevador, eu me deparo com a senhora correndo até mim gritando:

  -Moleque, segura o elevador. Vou subir também!!!!

  Eu assustado comecei a clicar em todos os botões, inclusive, no do andar dela, mas não percebi na hora. Ela conseguiu chegar a tempo no elevador e me convidou para tomar lanche na casa dela, já que eu havia clicado no quinto andar.

  Eu com medo dos boatos que afirmavam que ela era bruxa e comia crianças, fui perguntar para a minha mãe se ela podia ir junto.

  Minha mãe e eu fomos até o apartamento dela. A senhora começou a chorar e falar que estava muito sozinha. Ela disse que se eu comesse o bolo dela, ajudaria a suportar a dor de ter perdido o filho.

  Fiquei assustado, pois achei que ela podia me envenenar ou me engordar e assim me comer igual a história do João e Maria. Fiquei com dó da senhora pelo seu filho e então decidi comer o tal bolo que poderia me matar.

  Eu comi o bolo, para a louca ficar feliz. O bolo estava asqueroso, duro e com um gosto de queimado, simplificando estava muito ruim, quando cheguei em casa eu o vomitei todo, não dava para engolir aquilo.

  Eu me mudei de endereço e tudo ficou bem, já que nunca mais vi aquela senhora de novo, pois ainda afirmo que ela é uma bruxa.